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Diretores escolares e a subserviência – Nossa  educação está melhor?

Na falta de serventes, diretor faz a varrição das salas de aula.



Foto: PMM



Nos últimos sete anos, mais marcadamente na atual administração, a Educação em Macau vem descendo a ladeira numa velocidade alarmante.

Este descaso atinge todos os segmentos da comunidade escolar. E, de forma mais vergonhosa, atinge os diretores e vice-diretores que “administram” as unidades escolares. Contratados através da indicação de vereadores e secretários, os diretores e vice-diretores, mesmo vestindo a camisa do prefeito, sofrem com a forma indigna e a falta de respeito com que são tratados.

Diretores e vice-diretores acreditaram nas promessas do Projeto Nossa Educação Melhor, quando o prefeito tornou lei um projeto de gratificação de acordo com o número de alunos matriculados. Até hoje “não viram nem o azul” da tal gratificação de R$3,00.

Acreditaram também nas promessas que o ano letivo “seria começado” com todo o pessoal docente, administrativo e de apoio nas escolas. Ainda hoje falta merendeira em algumas escolas. Ainda hoje faltam ASGs em algumas escolas.

Na escola Manuel Francisco da Cunha o diretor Erivan França, por falta de serventes, “vestindo satisfeito a camisa do prefeito” acumulou também o serviço de servente, varrendo as salas de aula porque o prefeito não contratou a ASG.

Acredita o diretor Erivan França que, além da gratificação e do salário de diretor, o prefeito também vai pagar pelas horas em que ele varreu as salas de aula da escola Manuel Francisco da Cunha?