quinta-feira, 3 de janeiro de 2013


“A educação de Macau não conseguiu evoluir” 
Secretário da Educação reconhece falha, corroborada pelos índices do IDEB apresentados na última avaliação do ensino básico das escolas municipais de Macau-RN.
A "Feira Pedagógica", estrela do Nossa Educação Melhor não consegue reverter a queda nos índices de aprendizagem nas escolas da rede municipal de Macau. Foto: Nazareno Félix

Os fogos de artifícios, que trouxeram o espírito natalino, que transforma milagrosa e hipocritamente as pessoas, já se apagaram. As boas festas e o réveillon desfrutados, e as repetidas promessas de um ano novo cheio de paz (?) vão dar uma pausa. Bebidas, banda Grafith e o seu arrastão voltam no carnaval...
Agora, a realidade.
Segundo o secretário da Educação de Macau-RN, Rodrigo Aladim, em entrevista concedida ao jornal Folha de Macau, em sua edição de dezembro de 2012, “a educação em Macau passou por um período de turbulência motivado por uma série de fatores políticos, administrativos e sociais.” Continuando, o secretário afirmou, numa crítica pessoal, que “a educação de Macau não conseguiu evoluir”.
As palavras do secretário são irrefutáveis, e corroboram a inoperância, o desmando e a falta de compromisso dos gestores municipais com a educação.

A tarefa que se apresenta – e que vem se apresentando ao longo dos últimos 20 anos – é preocupante..
O IDEB, mecanismo recente criado para avaliar a situação da educação do país é quem faz o alerta.
A educação macauense, sob a responsabilidade de gestores que não deram a importância devida ao setor, nos coloca na rabeira das últimas avaliações em comparação com os demais municípios da região.
Queda livre. Acentuadamente, nos últimos 10 anos, os níveis de aprendizagem nas escolas da rede pública municipal de Macau, medidos por diversos mecanismos de avaliação, apresentam um declínio alarmante. Os piores índices estão com as escolas da rede municipal. Apesar do maciço investimento por parte do governo federal, as escolas públicas sob a responsabilidade da Secretaria municipal de Educação de Macau apresentam os piores resultados de desempenho na leitura e na escrita.
Os resultados apresentados oficialmente pelo IDEB desmentem a propaganda oficial do programa Macau 2020 – Nossa Educação Melhor criado pelo ex-prefeito Flávio Veras.
A realidade, muito pior do que se possa imaginar, compromete no médio e longo prazo a vida das novas gerações dos cidadãos macauenses, no que diz respeito à formação e possibilidade de crescimento.
Sem um Plano Municipal de Educação, nem tampouco políticas públicas criadas para a pasta, o município sofre as agruras na educação porque as últimas três administrações jamais estiveram comprometidas com a educação. Restou, para todos os segmentos aceitar as reformas apressadas e as pinturas das fachadas das escolas. O resto transformou-se em promessas.
As palavras do secretário são irrefutáveis, e corroboram a inoperância, o desmando e a falta de compromisso dos gestores municipais com a educação.
A se confirmar o temor de que a administração que ora começa é apenas uma mudança do nome prefeito eleito, e que as práticas serão as mesmas do gestor anterior, as perspectivas não são as melhores. A propósito deste temor, as palavras do novo prefeito para a educação de Macau para os próximos quatro anos seguem o mesmo roteiro:


2 comentários:

  1. Lamentavel,ver que mesmo com os investimentos feitos pelo governo federal,macau se ver vivendo num passado.Em que poucos tem a oportunidade de receber uma educação de qualidade e prazerosa.O brasil hoje é visto no mundo como o pais do futuro,mas ate quando a nossa cidade vai viver no passado?...

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  2. Lamentável ver que mesmo com os investimentos feitos pelo governo federal,para a educação melhora em todo o pais,macau continua a viver no passado,em que poucos tem a oportunidade de receber educação de qualidade.E é triste não ter pespectiva de melhora com a nova gestão,que diz que vai continua o que foi feito pela gestão anterior,a do ex-prefeito Flávio Veras...que apenas foi uma gestão de pintura,de praças,asfaltamento e festas financiadas pelo nosso dinheiro.

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