sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Sinte-RN/Regional Macau - Confraternização e Luta!



A Coordenação da Regional Macau realizou assembleia geral na tarde desta quinta 28, no Polo Benito Barros/UFRN, Macau-RN. Na pauta, a Confraternização e a luta pelos direitos dos trabalhadores da educação pública do município.

O Donana Avelino e o Duque de Caxias, foi um dos pontos da pauta estadual. A coordenação do Sinte-RN/Regional de Macau conclamou todos os associados para continuar vigilantes. A categoria repudiou qualquer tentativa de fechamento dos estabelecimentos.


A pauta municipal tratou da questão dos professores que ainda não receberam os seus pagamentos dos meses de setembro e outubro. Para lembrar, o prefeito de Macau assinou um documento em outubro comprometendo-se a pagar os cerca de 50 professores que tiveram seus pagamentos inexplicavelmente suspensos. Prometeu mas não cumpriu. Outro ponto importante discutido foi a redução da carga horária. O professor municipal trabalha a carga horária completa, mas não está sendo remunerado de acordo  com a lei do Piso Salarial Nacional.

Perfume de Gardênia - Divulgação
A confraternização da categoria este ano acontecerá em Macau, no BNB Clube no dia 15 de dezembro, com o show do Perfume de Gardênia. Será, segundo Araújo Neto, um dia festivo para os associados, para a reposição da energia necessária para as lutas que virão no próximo ano.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Macau e o teto teimoso do complexo educacional

Macau e o "teto teimoso" do complexo educacional Monsenhor Penha
O teto da sala de aula da turma do 4º ano do Complexo Educacional Monsenhor Penha, que funciona no antigo Hotel Salinas, caiu de novo. O teto caiu na manhã do dia 25 de novembro de 2013.
O teto, de tanto cair nas salas de aula do Complexo Educacional Monsenhor Penha, já ganhou um apelido dos estudantes: o teto teimoso.


Escola Duque de Caxias caminha contra o fechamento

Escola Duque de Caxias caminha contra o fechamento

Num ato público na manhã dessa terça 26, a Escola Estadual Duque de Caxias, em Macau-RN, levou alguns pais, alunos, ex-alunos, professores e a equipe gestora da escola numa caminhada por algumas ruas da cidade num protesto contra o fechamento da escola.

O Sinte-RN/Regional de Macau esteve presente no ato público através do seu coordenador Manoel Nazareno. Portando cartazes, os pequenos estudantes protestaram contra a administração da governadora Rosalba Ciarlini diante da possibilidade do fechamento de uma das mais tradicionais escolas da região salineira.


Segundo o diretor, professor Jailton Campelo, a secretaria estadual da Educação ficou de emitir uma nota oficial reafirmando o compromisso do não fechamento do Duque de Caxias.














domingo, 24 de novembro de 2013

Macau - A Escola Duque de Caxais fechará suas portas?

“BANDO DE GALADOS, VOCÊS VÃO FICAR CALADOS E PARADOS?”
O título acima é uma “licença de conterrâneo” que se revolta com os desmandos que pairam sobre nossa terra, uma provocação que certamente o nosso professor Benito Maia Barros, numa imprecação irada e verdadeira, faria ecoar numa esquina qualquer de Macau, em defesa da nossa comunidade, nos envergonhando...

A rede de ensino estadual em Macau,  há muito tempo - em que pese os índices de aprendizagem das escolas da rede estadual de Macau, nas diversas pesquisas nacionais, serem maiores que os da rede municipal) vem, paulatinamente, sendo sucateada.

Nossos homens, públicos, com raríssimas exceções, há muito tempo deram as costas para a nossa Educação. É preciso dizer que este descalabro de hoje, em três anos da péssima administração de Rosalba Ciarline, não responde pelo abandono de décadas!

Onde estão nossos homens públicos? Encastelados? Onde estão os pais e mães de alunos das nossas escolas da rede estadual? Onde estão os professores? Onde estão os nossos homens púbicos que deveriam, num ato de cidadania, irmanarem-se nesta luta, líderes que se acham, a chamar toda a comunidade para se ajuntar na defesa da nossa educação?

Esta triste realidade que se nos apresenta hoje é uma realidade que vem sendo fomentada há muito tempo. Nossos gestores, nos 20, 30 últimos anos, espertamente, em proveito próprio, mão querem saber se nossas escolas da rede estadual fecham ou não. Querem saber é se os candidatos a deputados estaduais que eles trazem de fora para apoiar, e pedir o voto do macauense, se elegem para que nossos gestores sejam reconhecidos como líderes políticos.

Um idiota reacionário, ou um dos sabujos bajuladores de plantão que por ventura tiver a curiosidade de ler estas linhas irá dizer: “Olha, tudo ele envolve política!”

E não é justamente a política partidária em nosso estado, em nosso município que faz com que hoje estejamos discutindo o fechamento de uma escola que formou gerações e gerações de grandes macauenses?

É a política, idiota! É a política mesquinha que alguns macauenses espertos fazem, e deixam como legado o abandono e o fechamento de escolas. Pergunte-se: qual o candidato a deputado estadual que você votou na última eleição que, eleito, trouxe algum benefício para a comunidade de Macau nos últimos vinte anos? É a política vergonhosa dos nossos homens públicos que se contentam em “ganhar cartaz com os Alves ou os Maia”...

De Antônio Florêncio, aquele que nos passou a perna levando o Porto Ilha para Areia Branca, a José Adécio, passando por uma lista infindável de pessoas que só sabem onde fica Macau no tempo do carnaval e das eleições, macauenses, quantos votos não foram dados a estes senhores que esquecem nossa comunidade assim que você vota neles?

Pois é. Hoje a nossa comunidade se vê diante da possibilidade do fechamento de, não apenas uma, mas duas escolas tradicionais.

A Escola Estadual Duque de Caxias e a Escola Estadual Donana Avelino fecharão, sim, suas atividades como locais de ensino. E, quem sabe, serão utilizadas para outros fins! Não é uma aposta! É, de alguma forma, uma provocação! É a constatação de um processo que se arrasta e que condena Macau, assim como o estado, a uma política nefasta para a Educação potiguar. Para citar um exemplo, é raro um estabelecimento de ensino do interior do estado do Rio Grande do Norte que tenha uma quadra poliesportiva!

Ou teremos força para impedir que o atual governo do estado, que aqui teve máximas representações dos nossos homens públicos, não nos dê este presente de grego?

As redes sociais são um poderoso aliado, é verdade. Mas a comodidade do nosso sofá, diante da tela que nos obedece, nos tirará da imobilidade? As pífias notas de repúdio, as centenas de fotografia, os comentários carregados de razões contra o fechamento de nossas escolas serão suficientes?

A Duque de Caxias e a Donana Avelino fecharão, sim, suas atividades como locais de ensino. E, quem sabe, serão utilizadas para outros fins! Não é uma aposta! É a constatação de um processo que se arrasta e que condena Macau, assim como o estado, a uma política nefasta para a Educação potiguar. Para citar um exemplo, é raro um estabelecimento de ensino do interior do estado do Rio Grande do Norte que tenha uma quadra poliesportiva!

Em tempo: na última greve deflagrada contra este descalabro, contávamos nos dedos de uma única mão os professores e professoras das escolas citadas...





terça-feira, 5 de novembro de 2013

RESISTÊNCIA CULTURAL 
Repúdio em favor de uma classe de jovens artistas
Por Max Kennedy

"Senhores vereadores, plenária, amigos da mídia, classe artística aqui presente, minhas saudações.

Nunca pensei que fosse tão difícil poder estar aqui hoje para em poucos minutos poder expressar alguns desabafos que há muito tempo estar engasgado no meio artístico. No dia 22 de Maio deste ano, há exatamente 5 meses e 13 dias para ser mais exato, enviei um oficio a esta casa solicitando a tribuna e somente agora estou tendo acesso e vou tentar aproveitar o máximo enquanto ao decorrer de minha fala.

Pois bem, para quem não me conhece ou finge não me conhecer, sou Max Kennedy, trabalho com teatro desde meus 7 anos de idade em Macau. Sou do tempo em que saímos da COHAB toda semana para vir fazer teatro aqui no CCAB e quem nos trazia na época era o amigo Ver. Dercio Cabral numa antiga Combi. Minha luta para fazer artes vem desde aquele tempo. Hoje sou ator e diretor teatral da Cia. Amagoa a qual tem um pequeno grupo aqui presente me acompanhando onde sei que não podem se manifestarem, mas vou pedir que apenas fiquem de pé para podermos visualizar. Cia. esta que esta na ativa há 13 anos trabalhando hoje com mais de 50 jovens no total com grupos e oficinas de teatro e dança. Cia. esta que realizou inúmeros projetos culturais dentro de Macau de grande porte com parceria com Prefeitura de Macau através da Fundação Municipal de Cultura, com Entidades e também com projetos independentes sem nenhum tipo de apoio ou verba. 


Esta Cia. amigos, traz no seu próprio nome o nome desta cidade, representando Macau por todo estado e sendo reconhecido mais fora desta cidade do que nela. Mas sem dúvida nenhuma, isso se deu por nosso público macauense que nos incentivam nessa resistência cultural há exatamente 13 anos. Nossa Cia. hoje é registrada e também é legalizada dentro dos sindicatos dos artistas. Hoje com 23 anos sou ator e diretor nesta cidade trabalhando com registro profissional no DRT, mérito este conquistado pelos próprios esforços sem nenhum apoio ou incentivo para isto. Mas não represento aqui somente a Cia. Amagoa. 

Represento toda classe artística que está parada no meio do caminho com enfado desta grande luta. Músicos, pintores, desenhistas, dançarinos, poetas, atores, que cansaram de carregar este fardo nas costas chamado cultura. Como diz a letra da musica do cantor macauense Deno Roberto “Macau tu és dona de tudo isso, eu não posso deixar de falar, pintores, poetas artistas, estão em todo lugar...”. Represento tudo isto e represento mais ainda uma classe jovem, que estão descobrindo suas habilidades artísticas em todas essas categorias. A cultura de Macau está no DNA, repassada de geração em geração. Mas amigos vereadores alguma coisa tem que ser feita. Sou filho de Valdemir Nunes, atual presidente da Fundação Municipal de Cultura, sou fruto do trabalho deste homem na cultura de Macau que conheço é claro desde pequeno. Como eu falei e lá em casa não é diferente, a cultura esta no sangue. Mas eu não vim aqui falar dos trabalhos realizados. Sou professor de teatro da Prefeitura na Fundação Municipal de Cultura com uma turma de mais de 25 jovens e a cada aula entrando mais. E justamente esse trabalho que me trouxe aqui. Conheço de perto a classe de jovens que participo, tão desacreditada, desvalorizada e perdida. As drogas hoje tomando conta de nossos jovens, jovens garotas conhecida em Macau como as “novinhas” se prostituindo cada vez mais e não queiram nem que eu diga dos homens que as procuram, coisas podres que enfiamos nas cabeças dos jovens com essas festas que acreditamos que estamos trazendo alegria para eles onde nem pra consolo serve. Bebidas sendo vendidas abertamente nestas festas em Macau para menores. Mas é claro, os empresários produtores de festas querem a todo custo seus lucros. Mas qual é a solução para isso amigos? O conselho tutelar? A cultura! Se todo dinheiro envolvido em campanhas contra isso e aquilo fosse distribuídas em grupos artísticos, teríamos a prática diária contra estas questões.

Vim aqui hoje pedi socorro!!! Algo tem que ser feito senhores vereadores... Não existe hoje nenhum projeto que incentive financeiramente estes grupos artísticos, e acreditem, em Macau não existe somente a Cia. Amagoa não. Tem vários outros grupos ai trabalhando de forma humilhante e voluntária com nossos jovens. Recentemente em agosto tivemos o evento de aniversário de nossa Cia. com uma semana de apresentações, alugamos o Porto de Ama, Teatro do Ressurreição e Lions Clube porque não temos mais a Casa de Cultura e o Teatro Hianto de Almeida. Gastamos com divulgação, montagem dos espetáculos, em figurinos, maquiagens, contrato de terceiros, entre muitas coisas... 

Entregamos no comércio mais de 30 ofícios pedindo apoio de patrocínios e somente 2 atenderam nosso pedido. Vários “não” com as desculpas mais esfarrapadas que ouvi. E pasme, os valores eram de R$ 50 ou R$ 100. E os dois que nos ajudaram financeiramente não foram grandes empresas de Macau. Mas hoje vemos estas grandes empresas de Macau patrocinando e APRESENTANDO algumas das futuras festas que teremos em Macau onde mais uma vez os jovens serão o público alvo nas bilheterias e nos bares. Não tenho vergonha de dizer, nossa Cia. tivemos um saldo negativo de R$ 3.500,00 que estamos lutando para tirar este dinheiro com vendas de shows para pagarmos esta dívida, mas com a certeza na mente que será uma luta árdua porque em Macau só se paga bem a quem vem de fora. Agora vamos há alguns dados importantes... Inicio do ano, Escolas de Samba de Macau recebem R$ 8.000,00 em ajuda do governo cada uma com premiação de R$ 5.000,00 primeiro colocado, R$ 3.000,00 segundo colocado e R$ 2.000,00 terceiro colocado. Maravilha, uma conquista cultural merecida. Não sou contra em hipótese alguma. Continuando... No meio do ano, Quadrilhas Juninas de Macau, R$ 22.000,00 mil pra cada quadrilha estilizada de Macau que no caso são apenas duas. E alguns outros valores de incentivo as de categoria matuta e comédia e com premiações para o vencedor do festival, claro. Tendo na categoria estilizada R$ 3.000,00 mil para o primeiro colocado, R$ 2.000,00 mil para o segundo e R$ 1.000,00 para o terceiro que são quadrilhas de outras cidades que competem e levam esta premiação. Mais um marco cultural também é a favor e é merecido. O trabalho com o festival de quadrilhas em nossa cidade hoje é um marco em todo estado e as nossas quadrilhas também muito bem nos representam fora trazendo grandes títulos. Mas minha meta ao mostrar esses valores aqui é a seguinte: inicio do ano 8 mil para cada escola de samba, meio do ano 22 mil para cada quadrilha estilizada de Macau, nossa Cia trabalha o ano inteiro e o valor repassado para realizarmos esta tarefa é de R$ 0.000,00... O único dinheiro que entra na Cia. é através de apresentações com contratos mal dando para pagar nossos figurinos, maquiagens e cenário. E quando cobramos R$ 5,00 da população para podermos pagar o prédio e os gastos o povo de Macau humilhantemente diz que ta caro. Mas esse mesmo povo lotava todos os dias um circo em Macau por R$ 10 a R$ 15. Até várias autoridades iam prestigiar o circo e em nossa programação de aniversário, para não ser injusto, só pude ver a Ver. Geruza em nossas apresentações de aniversário. Repito: não vim aqui denegrir governo. Faço parte deste governo e temos vários projetos importantes na Prefeitura através da Fundação. Mas vim aqui pedir socorro para estes jovens artistas que trabalham independentes e sem verbas. Eu não sei de que forma os senhores vereadores podem nos ajudar, se é com a criação de algum projeto ou lei de incentivo, não sei. Mas sei que vim na casa certa para buscar este apoio.

Cultura não se reduz, como muitos pensam, apenas em entretenimento ou passatempo. Ela é, também, um veículo de transformação e renovação de um grupo social. É preciso encará-la como educação. Educação através da música, da poesia, da literatura, das artes plásticas, do teatro, do cinema, do vídeo... Cultura é educar o povo. É fomentar políticas que promovam o debate, a pesquisa, a inclusão social e a conscientização do dever de preservar o ambiente urbano. É trabalho do dia-a-dia e não apenas do Dia da Cultura. É ensinar o povo a se expressar com clareza para melhor ser ouvido. A ter bons hábitos e costumes, noção de valores que formam a sua identidade, noção de regras de conduta, de higiene, de saúde, de sistemas de crenças. Ensiná-lo a não jogar lixo no chão, a plantar uma árvore e uma flor. A respeitar o Patrimônio Público, a casa onde mora, a rua que pisa, o gramado do jardim, o banco da praça onde se senta ou dorme, por infelicidade do destino. Cultura é reciprocidade de interesses e de ideais. É a luz que ilumina o caminho e abre as portas da compreensão mútua e da percepção. Cultura é tudo. Representa um todo integrado, em que cada pessoa se articula com as demais. É exclusividade do ser humano, porque ele é quem faz Cultura para legar às gerações futuras. É memória. É história. É filosofia. É arma contra a violência , contra as drogas e contra a criminalidade." 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Quebra de compromisso

“O prefeito prometeu quia pagar
O prefeito prometeu, mas não pagou!
Pagaria setembro com outubro
O prefeito prometeu ao promotor
Da Justiça da comarca de Macau
E um termo de audiência assinou
O prefeito prometeu mas não cumpriu
A promessa que fez ao promotor
Assinou um termo de audiência
Mas mês de setembro não pagou”

Em setembro, a prefeitura de Macau susoendeu o pagamento de cerca de 60 funcionários. Entre estes funcionários, alguns professores e professoras ficaram sem receber os vencimentos. Nenhuma autoridade municipal - de secretário da Educação a prefeito - foram capazes de sustentar uma justificativa para o destrambelhado ato.

Diante da situação, professores estão sendo cobrados pelos seus credores e estão passando pelo constrangimento de não saber quando o pagamento do mês em atraso será feito.

Os professores prejudicados pelo ato do prefeito de Macau solicitaram uma justificativa oficial para a suspensão dos seus pagamentos. Nenhuma justificativa minimamente plausível foi dada até este momento. 

Diante do descaso, um grupo de professores procurou o MP e relatou a situação. O Promotor de Justiça, numa conciliatória, convidou o prefeito e o secretário de Educação assim como o Sinte-RN/Regional de Macau para uma audiência que aconteceu no último dia 23 de outubro de 2013 na sede da Promotoria de Justiça de Macau.

Questionado, o prefeito disse que a suspensão do pagamento era de ordem administrativa. E mais não disse.

Solicitado a dar uma resolução ao problema, o chefe do executivo prometeu e comprometeu-se perante o Promotor de Justiça, assinando, inclusive, um documento (termo de audiência), assegurando que o mês de setembro seria pago juntamente com o mês de outubro. O que não aconteceu.

Prometeu e não cumpriu. Hoje, depois de não ver cumprido o compromisso da prefeitura de Macau com os professores, o Sinte-RN/Regional de Macau solicitou uma audiência com o promotor de Justiça, para informar que o acordo não foi cumprido. Na ocasião, o promotor de Justiça entrou em contato com o secretário de Educação de Macau que disse que o prefeito havia pedido um relatório de cada um das pessoas que tiveram o seu pagamento de setembro suspenso. 

Questionado pelo promotor sobre a regularização do pagamento dos professores, o secretário de educação informou que não era ele o ordenador de despesa. Informou apenas que estará entregando ao prefeito na próxima quinta-feira 7 o relatório.


Não se sabe, assim, quando o pagamento suspenso será regularizado.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

"Ação Geraldo Melo"
Atenção companheiras e companheiros trabalhadores em educação da rede pública estadual! 
Pedimos o comparecimento de tantos quanto esta notícia lerem que estamos solicitando, mais uma vez, a documentação para a "Ação Geraldo Melo". Compareçam à sede do Sinte-RN/Regional de Macau, na Rua Tenente Victor, para maiores informações. Gratos, Coordenação Regional de Macau.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Macau: concurso público 2013

MACAU: LUTA DOS PROFESSORES ARRANCA O CONCURSO PÚBLICO
"A baixeza mais vergonhosa é a adulação" Francis Bacon

A educação de Macau não evoluiu”. A afirmação dolorosa não veio das hostes da oposição aos gestores de Macau nos últimos 15 anos. É o lamentável reconhecimento público por parte do gestor público do abandono da educação macauense.
A frase foi proferida numa entrevista dada a um jornal macauense pelo atual secretário da Educação, reconhecendo o fracasso da política pública gestada nos últimos dez anos em Macau.
Modificar este quadro vergonhoso é tarefa de todos os segmentos da nossa comunidade.

Nessa caminhada, os professores da rede pública municipal de Macau tem se destacado nos últimos dez anos de luta pela transformação que a nossa comunidade espera.
Através da sua representação sindical, o Sinte-RN/Regional de Macau, os professores macauenses despontam como o segmento que vem reivindicando, denunciando, e propondo as mudanças para que o quadro sintetizado na frase do secretário.
Reuniões, assembleias, atos públicos, caminhadas, paradas semanais, ocupação da secretaria da educação e da prefeitura, audiências com os gestores, audiências com o Ministério Público, acordos, e greves tem se constituídos em instrumentos nessa luta dos professores macauenses para que a educação de Macau transforme-se, e para que os direitos dos profissionais da educação sejam respeitados. Para que aconteça a valorização que ainda não veio.
Nessa luta, dois pontos se destacam. O primeiro é a questão de um Plano Municipal de Educação para o município. Em decorrência, a aprovação de um plano seria um primeiro passo para uma política pública para o resgate da educação macauense dessa última década de atraso. Na esteira do plano, a realização de um concurso público para preenchimento de cargos no setor seria o início desse resgate.
O último concurso foi realizado há doze anos. De lá pra cá, a prática dos gestores é a famigerada contratação temporária (que não respeita sequer os direitos dos trabalhadores contratados) de professores, utilizada com interesses outros que não coadunam com os princípios constitucionais.
A realização do concurso público tem sido um dos pontos principais em todas as reivindicações da categoria. A despeito das promessas dos gestores que não o realizaram, os professores tem levado a questão para o debate e cobrado do Ministério Público e do executivo municipal o cumprimento da lei.
Em reunião realizada na quarta 23 de outubro de 2013, a convite do Promotor de Justiça de Macau, professores e gestores discutiram o atraso no processo burocrático para a realização do concurso. Após manifestações e cobranças, um Termo de Ajustamento de Conduta foi assinado entre o MP e a prefeitura de Macau, comprometendo-se o prefeito a lançar nesta sexta-feira 25 de outubro o edital que dará início à abertura do processo para a realização do concurso.
É um primeiro passo para coroar a luta constante do Sinte-RN/Regional de Macau com o objetivo de valorizar a categoria e moralizar o serviço público. É o resultado da luta organizada, da pressão, das denúncias, e da busca de uma política que tire das mãos de vereadores e cabos eleitorais a indicação do professor. 
A luta dos professores sempre valerá a pena. O concurso público é fruto inequívoco dessa  luta. Os professores de Macau, mais uma vez, mostram o compromisso da categoria coma comunidade. Sem esta luta o concurso jamais seria realizado.


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Macau, MP e Educação

MACAU: MINISTÉRIO PÚBLICO REÚNE PROFESSORES E PREFEITURA PARA DISCUTIR O TAC
O Sinte-RN/Regional de Macau, representado pelos coordenadores Araújo Neto e Manoel Nazareno, atendendo a um convite do Promotor de Justiça, Dr. Eugenio Carvalho Ribeiro, participou na manhã desta quarta 23 de uma reunião, juntamente com o prefeito Kerginaldo Pinto e o secretário da Educação Rodrigo Aladim, para discutir o último Termo de Ajustamento de Conduta celebrado entre o MPe a prefeitura de Macau em julho passado. Participaram, também, as professoras Elza Araújo, Conceição Rocha e Lucilene Queiroz. Foram discutidas as questões do pagamento do mês de setembro que foi suspenso para alguns trabalhadores da educação, assim como da questão da mudança de nível e, por último, o concurso público. Da pauta discutida, ficou o compromisso do chefe do executivo de pagar o mês de setembro na mesma data que será feito o pagamento de outubro. A mudança de nível, para os professores que estão ingressando agora com o requerimento, se dará num prazo – a pedido da secretaria -  máximo de 30 dias contados a partir da solicitação feita. Na ocasião, o prefeito também, após solicitar, anteriormente, um adiamento do prazo de 60 dias para o lançamento do edital do concurso, comprometeu-se a lançar na próxima sexta-feira 25 de outubro o Edital que dará início ao processo para a realização do concurso público.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Professor, comemorar o quê?

DIA DO PROFESSOR - NADA A COMEMORAR
Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho – Paulo Freire”

O professor de Macau recebe notícias neste 15 de outubro, dos quatro cantos do país dando conta de frases de efeito, de poemas, de citações de grandes mestres com as costumeiras felicitações...E de vergonha.

As felicitações pregam a esperança (uma esperança, porém, que esconde a face vergonhosa da acomodação, e do imobilismo e da desvalorização)...

Dos quatro cantos do país chegam notícias assustadoras...

O poder, constituído pelo povo, o Estado, na sua bestialidade, utiliza-se do seu braço armado para literalmente, à força de cassetetes, gás de pimenta e ferozes cães botar por terra todas as felicitações que as notícias eventuais trazem... E, nos quatro contas do país o profissional da educação, o Professor, se vê diante do imponderável: um cassetete quebrado, um policial militar fardado e a rede social escancarando a ignomínia...

As notícias da Terra de Hianto de Almeida, de Edinor Avelino, do incansável Benito Barros, de Gabi e de tantos outros mestres não são diferentes há muito tempo...

O professor de Macau, neste dia 15 de outubro não se atreve a dizer que é um dia de comemoração.

Macau e os seus gestores desrespeitam os seus educadores! E assim desrespeitam a sociedade. Desrespeitam a Lei do Magistério municipal, desrespeitam a Lei do Piso Salarial Nacional. Desrespeitam assim os compromissos e as promessas, desrespeitam a decência que deveria existir nas relações sociais entre a comunidade e a categoria mais importante para o seu desenvolvimento. Neste dia, em que nos felicitam como mestres, como pessoas importantes etc. e tal, Macau nos envergonha!

Os professores da rede estadual não sabem o que é valorização. A governadora do estado impôs uma agenda negativa para a Educação do Rio Grande do Norte desde o seu primeiro ato.

Em Macau, cerca de 80 professores, na cidade cuja administração tem como lema o “compromisso com o futuro”, teve os seus pagamentos suspensos sem nenhuma justificativa da secretaria da Educação nem do prefeito...

O professor macauense desdobra-se para cumprir sua missão de educar em meio a esse emaranhado de injustiça e descaso. Diante desta vergonha, diante da desvalorização, nos resta a consciência de que não é somente o ato de Educar, de ensinar, que nos liga à eternidade. A nossa existência como profissional da Educação é um ato de resistência e de luta! E resta a nossa dignidade!

Dignidade para nos alimentar na luta pela nossa valorização!

Adiante, professores e professoras macauenses! 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Macau: prefeito suspende pagamento de professores

INDIGNAÇÃO
Com quem é o compromisso?
O desastre foi anunciado tão logo o ex-prefeito Flávio Veras anunciou que um dos gerentes de uma das suas lojas seria o candidato a prefeito. As previsões se confirmaram. O depoimento da professora Elza Maria Oliveira de Matos Araújo, Elzinha, como é conhecida por toda a comunidade macauense, é uma atestado cabal do desastre administrativo do prefeito Kerginaldo Pinto (PMDB)

"Meu nome é Elza, mais conhecida como Elzinha professora, trabalho atualmente na Biblioteca da escola Municipal Edinor Avelino, no turno vespertino.
Sou professora de Língua Portuguesa, no município, desde o 1º concurso público, isto é, há 15 anos. Porém, por motivo de problemas de saúde tive que ser afastada da sala de aula e há alguns anos fui readaptada em outra função por ordem médica.
Então, ocorreu que no mês de setembro eu estava em Natal, acompanhando minha filha que precisou ser cirurgiada de urgência de parto prematuro, quando recebi uma ligação da secretaria de Educação comunicando que ia haver uma reunião para os professores readaptados e eu estava sendo convocada. Avisei que não teria condições de participar pois estava no hospital com minha filha cirurgiada e disse que quando voltasse entregaria o atestado médico.
Então, dia 11 de setembro, vim a Macau, deixei a cópia do atestado na secretaria de Educação, expliquei minha situação e solicitei o requerimento para licença para tratamento de saúde familiar, a qual tenho direito, e precisava para dar entrada na Previdência municipal.
Infelizmente, quase não consigo pois o senhor Clóvis disse que eu fosse pedir a Gilson, Diretor, um ofício me encaminhando para solicitar a licença. Liguei para Gilson e ele falou que não ia fazer o ofício porque não precisava, mas o senhor Clóvis continuava insistindo. Depois falou: “É, já que ele não quer fazer, vou fazer por conta própria e se voltar não tenho culpa”.
E apesar do obstáculo colocado pelo senhor Clóvis, consegui a minha licença. Até aí, tudo bem.
Só que no dia 28 de setembro fui à Caixa Econômica receber o meu salário e não tinha sido depositado, e o pior é que até hoje não recebi nem sei quando vou receber.
Então fui procurar saber o motivo pelo qual não recebi o meu pagamento de setembro e o senhor Clóvis simplesmente falou que foi porque eu não compareci ao exame médico para os readaptados.
Quero, com este esclarecimento, tornar pública a minha indignação diante da atitude irresponsável e desrespeitosa que o prefeito Kerginaldo Pinto tomou de sustar o pagamento dos salários de vários professores injustamente, como é o meu caso, que estou de licença médica, quer dizer, amparada legalmente e mesmo assim fui penalizada.
Vejam a que ponto chegou o prefeito: perseguir e punir os professores readaptados sem justa causa e sim por maldade mesmo.
Agora eu pergunto: quem vai arcar com nossos prejuízos, causados pela atitude desumana desse prefeito?
Quem vai pagar nossas dívidas de aluguel, energia, água, alimentação etc.?
Prefeito, isso é caso de Justiça por questões de sobrevivência mesmo. Ou o senhor não sabe?
Nós estamos passando por constrangimentos, prejuízos financeiros, danos morais e pressão psicológica.

Queremos nossos salários já!"

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Linguagem e ideologia

Formas marcadas e não-marcadas

Uma distinção amplamente utilizada nos estudos linguísticos é a que opõe formas marcadas a formas não marcadas. Nessa distinção entre marcado e não-marcado, um dos termos do par é de uso mais amplo e dominante - o não-marcado - enquanto o outro é mais restrito e limitado -  o marcado. Trata-se, como se vê, de uma relação assimétrica. Sua utilidade foi reconhecida também para outras áreas de estudo, como a sociologia, a antropologia e os estudos culturais.

[...]

A noção de marcado e não-marcado extrapolou a área dos estudos linguísticos e passou a ser empregada no exame das relações sociais,  das hierarquias de valores, dos conflitos de poder, das simbologias culturais etc. Uma vez que o não-marcado pode ser considerado "neutro", daí para considerá-lo como o normal a distância é minúscula. De fato, prevalece em nossa sociedade uma oposição entre elementos que constituem pares onde um elemento é tido como a norma (o não-marcado), enquanto o outro se situa fora da norma (o marcado). Assim, em pares como homem/mulher, branco/não branco, vidente/cego, ouvinte/surdo, heterossexual/homossexual, destro/canhoto, fértil/infértil, vestido/nu, cozido/cru, letrado/iletrado etc., a estrutura social vigente tende a nos fazer considerar o primeiro elemento de cada um desses pares como o "neutro", o "óbvio", o "normal", o "natural".

[...]

Em reação a essa visão conservadora, a essa ideologia "naturalizante", um número cada vez maior de pessoas - sobretudo nos países industrializados e, nesses, nos de língua inglesa - tentam impor o que vem sendo descrito como linguagem inclusiva. Isso tem provocado interessantes fenômenos sociolinguísticos capazes de, num breve futuro, alterar a própria morfologia das línguas.

No Brasil, logo após a posse de Dilma Rousseff na presidência da República em 2011, um debate supostamente linguístico emergiu quanto ao uso da palavra presidenta para designá-la. O debate, na verdade, era sociocultural e político. A própria Rousseff declarou que desejava ser chamada de presidenta, para deixar muito bem marcada a significação histórica da eleição de uma mulher ao cargo máximo de um país estranhamente machista. No entanto (e, mais uma vez, não por caso) os grandes meios de comunicação - que, durante a campanha eleitoral se posicionaram contra a candidatura dela, com rarísssimas exceções - têm insistido em usar apenas a forma presidente, muito embora os dicionários (que na nossa cultura normativista tem status de autoridades em questões de língua) registrem há bom tempo a forma presidenta. Nada nesse episódio é inocente: a recusa da forma presidenta é, ao mesmo tempo, machista e politicamente conservadora.

Marcos Bagno
(Gramática de bolso do português brasileiro)

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Macau: estudantes fazem cota para comprar combustível

Macau: semana começa com fato vergonhoso
Vaquinha para comprar combustível

Estudantes moradores dos distritos de Macau ficaram sem o transporte coletivo nesta segunda 23 por falta de combustível. Segundo depoimentos, em alguns locais os próprios estudantes fizeram uma vaquinha para conseguirem o dinheiro para comprar o combustível do ônibus.

Com a palavra, o senhor secretário da Educação e o senhor prefeito:

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Macau - A Educação, o teto da escola e os vereadores

ESTÃO NOS CHAMANDO DE IMBECIS?

Em notícia veiculada nesta quarta-feira, o blog Terra do Sal  faz uma pergunta que ensejou o título deste post. A matéria trata da denúncia feita na tribuna do Palácio João Melo pelo vereador Eli Nobre(PR) (http://www.terradosal.com/2013/09/mais-um-teto-cai-na-escola-padre-joao.html). Seguem trechos da reportagem.

"Nesta segunda-feira (16), durante a sessão da Câmara Municipal de Macau, cobrando uma melhor fiscalização das obras, o vereador Eli Nobre denunciou a queda de mais um teto na Escola Padre João Penha Filho, ocorrido nesta última sexta-feira (12).

Diante desta denúncia, alguns vereadores tentaram justificar o que não tem justificativa, com discursos que insultam a inteligência do povo de Macau.

Vejam e analisem se estão ou não nos chamando de imbecis?

"O CREA está se instalando em nossa cidade. tal fiscalização é competência esclusiva daquele órgão. Em caso de um acidente como este, a primeira providência será tomada pelo CREA. O responsa´vel é quem colocou e não a prefeitura.", disse Oscar Paulino.



"Temos que dizer o nome da empresa;  se faz necesário cobrar da mesma a reposição, citando como exemplo outras obras que também caíram, a exemplo do Hianto de Almeida...Pelo o que eu sei, não é a MAC; talvez ela tenha sublocado o serviço.", disse o vereador Champirra.




A Lei Orgânica do município de Macau, no seu capítulo II, seção I, em seu artigo 16, item 16, estabelece que "cabe à Câmara de Vereadores exercer, com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, a fiscalização financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do município.

Os nobres vereadores estão cumprindo a Lei Orgânica municipal? O que tem a ver o CREA com a fiscalização que a Câmara de Vereadores é obrigada a fazer? O CREA é um vereador?

Estão ou não chamando a população macauense de imbecil?


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A Cultura em Macau

Ministério da Cultura promove oficina Cultura 2014 em Macau
Imagens: Aleuda Oliveira

A Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura (RRNE-MinC), em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Norte, realizou, na manhã desta sexta 13, na Câmara de vereadores de Macau, a Oficina Edital Cultura 2014. A ação visa apresentar e esclarecer dúvidas a respeito do Edital Cultura 2014, que apoiará ações culturais de diversos segmentos nas cidades-sede da Copa do Mundo. O encontro foi aberto a toda a sociedade civil. 

Gilson Matias, Buihú, Zelito Coringa e o editor.






Gilson Matias. chefe da RRNE MinC
Gilson Matias, chefe da Representação Regional do Nordeste, falou da importância da Oficina, ressaltando que o projeto tem o objetivo de ampliar o reconhecimento do Brasil em sua identidade diversa de expressões, além do carnaval, música e futebol. A iniciativa irá contratar no mínimo 1.200 apresentações culturais para o período de realização da Copa de 2014 para, em parceria com os governos estaduais e municipais, reforçar a programação cultural das cidades-sede.

O projeto do MinC é uma oportunidade para todos aqueles que não tem acesso a patrocínio e visa ampliar a presença dos pequenos e médios realizadores das mais diversas localidades do Brasil, num objetivo maior que é a promoção da inclusão social.

As inscrições para o concurso Cultura 2014 seguem até o dia 23 de setembro e deverão ser feitas exclusivamente pelo sistema SalicWeb, disponível em www.cultura.gov.br. Podem participar pessoas físicas e jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, e grupos não constituídos juridicamente.

Para mais informações, contatar a Representação Regional do Ministério da Cultura através do telefone (81) 31178430.

Fonte: Ascom Minc RRNE