“BANDO
DE GALADOS, VOCÊS VÃO FICAR CALADOS E PARADOS?”
O título acima é uma “licença
de conterrâneo” que se revolta com os desmandos que pairam sobre nossa terra, uma
provocação que certamente o nosso professor Benito Maia Barros, numa imprecação
irada e verdadeira, faria ecoar numa esquina qualquer de Macau, em defesa da
nossa comunidade, nos envergonhando...
A rede de ensino estadual em
Macau, há muito tempo - em que pese os
índices de aprendizagem das escolas da rede estadual de Macau, nas diversas
pesquisas nacionais, serem maiores que os da rede municipal) vem,
paulatinamente, sendo sucateada.
Nossos homens, públicos, com
raríssimas exceções, há muito tempo deram as costas para a nossa Educação. É
preciso dizer que este descalabro de hoje, em três anos da péssima
administração de Rosalba Ciarline, não responde pelo abandono de décadas!
Onde estão nossos homens
públicos? Encastelados? Onde estão os pais e mães de alunos das nossas escolas
da rede estadual? Onde estão os professores? Onde estão os nossos homens
púbicos que deveriam, num ato de cidadania, irmanarem-se nesta luta, líderes
que se acham, a chamar toda a comunidade para se ajuntar na defesa da nossa
educação?
Esta triste realidade que se
nos apresenta hoje é uma realidade que vem sendo fomentada há muito tempo.
Nossos gestores, nos 20, 30 últimos anos, espertamente, em proveito próprio,
mão querem saber se nossas escolas da rede estadual fecham ou não. Querem saber
é se os candidatos a deputados estaduais que eles trazem de fora para apoiar, e
pedir o voto do macauense, se elegem para que nossos gestores sejam
reconhecidos como líderes políticos.
Um idiota reacionário, ou um
dos sabujos bajuladores de plantão que por ventura tiver a curiosidade de ler
estas linhas irá dizer: “Olha, tudo ele envolve política!”
E não é justamente a política
partidária em nosso estado, em nosso município que faz com que hoje estejamos
discutindo o fechamento de uma escola que formou gerações e gerações de grandes
macauenses?
É a política, idiota! É a política mesquinha que
alguns macauenses espertos fazem, e deixam como legado o abandono e o
fechamento de escolas. Pergunte-se: qual o candidato a deputado estadual que
você votou na última eleição que, eleito, trouxe algum benefício para a
comunidade de Macau nos últimos vinte anos? É a política vergonhosa dos nossos
homens públicos que se contentam em “ganhar cartaz com os Alves ou os Maia”...
De Antônio Florêncio, aquele
que nos passou a perna levando o Porto Ilha para Areia Branca, a José Adécio,
passando por uma lista infindável de pessoas que só sabem onde fica Macau no
tempo do carnaval e das eleições, macauenses, quantos votos não foram dados a estes
senhores que esquecem nossa comunidade assim que você vota neles?
Pois é. Hoje a nossa
comunidade se vê diante da possibilidade do fechamento de, não apenas uma, mas
duas escolas tradicionais.
A Escola Estadual Duque de
Caxias e a Escola Estadual Donana Avelino fecharão, sim, suas atividades como
locais de ensino. E, quem sabe, serão utilizadas para outros fins! Não é uma
aposta! É, de alguma forma, uma provocação! É a constatação de um processo que
se arrasta e que condena Macau, assim como o estado, a uma política nefasta
para a Educação potiguar. Para citar um exemplo, é raro um estabelecimento de
ensino do interior do estado do Rio Grande do Norte que tenha uma quadra
poliesportiva!
Ou teremos força para
impedir que o atual governo do estado, que aqui teve máximas representações dos
nossos homens públicos, não nos dê este presente de grego?
As redes sociais são um poderoso
aliado, é verdade. Mas a comodidade do nosso sofá, diante da tela que nos
obedece, nos tirará da imobilidade? As pífias notas de repúdio, as centenas de
fotografia, os comentários carregados de razões contra o fechamento de nossas
escolas serão suficientes?
A Duque de
Caxias e a Donana Avelino fecharão, sim, suas atividades como
locais de ensino. E, quem sabe, serão utilizadas para outros fins! Não é uma
aposta! É a constatação de um processo que se arrasta e que condena Macau,
assim como o estado, a uma política nefasta para a Educação potiguar. Para
citar um exemplo, é raro um estabelecimento de ensino do interior do estado do
Rio Grande do Norte que tenha uma quadra poliesportiva!
Em tempo: na última greve
deflagrada contra este descalabro, contávamos nos dedos de uma única mão os
professores e professoras das escolas citadas...
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