HABEMUS
GYRATIONIS*
Sala de aula da EM Maura Bezerra, na Cohab |
Não bastasse a trágica
situação da nossa Educação, cujos índices estão em queda livre, embora o número
de contratados (fruto dos compromissos da última campanha eleitoral) esteja crescendo
a cada dia na pasta da Educação, e do atraso absurdo para o começo do ano
letivo de 2013, a administração de Macau resolveu copiar o mau exemplo da
Educação da rede estadual.
Sem uma peneira suficiente
para tapar o Sol, a administração da Educação municipal resolveu adotar um
artifício que, longe de se configurar numa saída engenhosa ou mesmo num
paliativo, reforça ainda mais o desmantelo do setor.
A Escola Municipal Professora
Maura de Medeiros Bezerra vai introduzir o rodízio de aulas.
Motivo: não há carteiras
escolares em suficientes para os alunos.
Em audiência no último dia
21 de março, o secretário lembrou que a administração estava preparando a
reestruturação do programa Nossa Educação Melhor, salientando que a secretaria da
Educação “já tinha recuperado mais de 300 (trezentas) carteiras escolares”...
O ano letivo “foi começado”,
e bem não começaram, na pressa para tentar esconder a falta de compromisso com
a Educação, o rodízio de aulas se apresenta como novidade, uma novidade que
acentua ainda mais a falta de importância de uma política pública honesta,
séria, para a Educação.
Segundo depoimento de um
professor, na semana em que o ano letivo “foi começado”, não houve aula na
turma do sétimo ano porque não tinha carteiras na sala. Esta semana, segundo o
relato, haverá aula para o sétimo ano, mas, provavelmente não haverá aula para
as turmas do sexto, oitavo e nono anos”...
(*) Temos rodízio, em tradução livre
Nazareno, na Padre João Penha Filho faltam professores, as salas de aula não tem ventiladores, não há banheiros para atender os alunos e professores, não há cozinha para se fazer a merenda, não há nada que se possa dizer que lá é uma escola. É triste, muito triste...
ResponderExcluirVando