Paralisação Municipal

Professores de Macau paralisam suas atividades e forçam prefeito a mais um acordo.

Professores macauenses em frente à sede do Poder Executivo.
Uma luta por reconhecimento, valorização e pela Educação de Macau.

A segunda paralisação das atividades dos professores de Macau, ocorrida nesta sexta 18, obriga prefeito a uma reação inesperada. Diante das atuais circunstâncias político-eleitorais no município, a paralisação dos professores, que aconteceu na manhã desta sexta-feira 18, reuniu mais de cem profissionais do magistério da rede pública municipal para protestar contra o descaso da administração com a categoria.

Araújo Neto, coordenador estadual do Sinte-RN
 fala à categoria na Praça Monsenhor Honório

Debaixo de sol forte, os professores se concentraram na Praça Monsenhor Honório, ao lado da Prefeitura, e realizaram um ato de protesto. Na ocasião, as falas dirigiram-se ao prefeito e ao secretário de Educação do município, protestando contra uma política desastrada e desorganizada, demonstrando que não há nem planejamento nem interesse de um investimento sério para a área.

Amauri Fernandes fala aos colegas
do Processo Seletivo

Enquanto os professores concentraram-se na Praça Monsenhor Honório, uma Comissão participava de uma audiência com o promotor Dr. Márcio Cardoso Santos na sede do MP. A comissão foi composta por Araújo Neto, Nazareno Félix, Anailde Varela, coordenadores do Sinte-RN/Regional de Macau,  e das professoras Conceição Costa, Aldeisa Morais e Alaíde Silva.

Nazareno Félix falando aos companheiros

A Comissão e o Promotor de Justiça foram surpreendidos pela chegada inesperada do chefe do executivo municipal de Macau.

E enquanto os professores protestavam na praça, foi dado início às discussões para um novo acordo entre a categoria e a prefeitura de Macau. 

Na audiência, sintomaticamente, não estava presente nenhum representante da secretaria de Educação.