MEGARRICOS
O Capital
A fortuna do norte-americano Warren Buffett, calculada em 62 bilhões de dólares, fez dele o terceiro homem mais rico do mundo, em 2010.
Buffett, em artigo recente no New York Times, atacou os políticos por pouparem os ricos nos momentos de “sacrifício compartilhado”.
Talvez um momento como este, agora, que o mundo atravessa.
O tom é de denúncia: “Enquanto a maioria dos americanos luta para fechar as contas do mês, nós, megarricos, continuamos com extraordinárias isenções fiscais”.
Ele está acima de suspeitas. Mas, neste momento, o capital visto por Buffett faz conexão em algum ponto com O Capital visto por Marx.
Há alguns anos, nas páginas do mesmo jornal, o megarrico Bill Gates comentou uma pequena autobiografia lançada por Buffet Gates revelou que, certa vez, ao conversar com Buffett sobre a fortuna de ambos, concluíram que deixariam para os filhos “o suficiente para que fizessem alguma coisa e não para que não fizessem nada”.
Uma lição para milionários, bilionários e megarricos do mundo todo.
Mas será que isso tem a ver somente com o original espírito protestante do capitalismo?
(CartaCapital, 20/08/2011)
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