A cidade está em festa. A propaganda oficial alardeia atrações musicais, de gostos duvidosos, o comércio e os vendedores locais disputam um pedaço da festa com vendedores de cidades vizinhas. A festa, porém, não é o que a população deseja e tem direito. A festa é passageira; o preço cobrado depois é muito salgado. E as conseqüências, desastrosas.
Neste contexto, os professores não têm o que festejar. Impera o desrespeito. Sobra o descumprimento das leis e de acordos pelo prefeito Flávio Veras (PMDB), somando-se a apatia e a inoperância da secretária de educação Mércia Barros (PSB) nas questões que dizem respeito à carreira do professor. Este comportamento mesquinho e pequeno enterra qualquer possibilidade de desenvolvimento. Não há o que festejar.
Não há uma política pública do governo Flávio Veras (PMDB) que contemple a Educação - a curto, médio ou longo prazo. Apenas propaganda. E a propaganda oficial, célere em tentar encobrir os desmandos, tenta fazer crer que a situação é diferente. Não é.
Os investimentos que fariam com que os macauenses tivessem boas perspectivas de futuro para os seus jovens desaparecem em reencontros e desacertos, na falta de transparência no uso dos recursos financeiros, e no interesse personalista do atual chefe do Executivo.
Não é com uma camiseta que se faz investimento na educação. Não é com uma camiseta que se cumpre e respeita a lei. Apenas uma camiseta não valoriza o professor.
Respeito, cumprimento das leis e valorização dos professores é o que a Educação em Macau precisa.
Eliane Peixoto, técnica da SME, entrega a camiseta a professoras. |
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