Conversas com o professor

Diálogos necessários sempre II

A Casa no pé da jurema

Diálogos necessários sempre II

A Casa no pé da jurema

Fazer frente aos desafios que se impõem todos os dias, para um ser humano considerado normal é tarefa espinhosa igual a jurema...

Aos olhos dos gestores de Macau, prefeito e os seus secretários e secretárias, e auxiliares – aqui intitulados de lacaios da subserviência – esta tarefa não parece assim tão espinhosa...

Lembrar é necessário: para o grupo de gestores da nossa cidade esta luta diária de pessoas comuns são coisas fáceis de enfrentar quando se dispõe eles, os gestores, da caneta para autorizar ordens para divertir as pessoas com 8 mil latas de cerveja, programando de forma perversa um futuro que, previsto para 2020, já no presente inverte todas as prioridades que dizem respeito às necessidades desse povo...

E, para o povo comum, para o cidadão comum, para aquele cidadão que não põe seus interesses pessoais à frente dos interesses coletivos, estes planos futuros é um atestado da vilania do caráter desumano dos nossos gestores...

Vereadores e vereadoras! “Nobres colegas” que juraram zelar pela res publica macauense, onde se encontram vossas excelências? Não juraram solenemente, em nome de Deus e do povo defender este povo e esta cidade de todas as afiadas garras rapineiras? Ou preferem o epíteto de, com todo o respeito ao animal, de “lagartixas”?

Impunidade, incompetência, irresponsabilidade. Interpretações diversas advêm face ao comportamento repugnante, vil dos nossos nobres colegas que sustentam a vergonhosa e degradante situação.

Lembremo-nos que não há motivo para se esperar nada de positivo dos nossos atuais gestores. Não porque acreditar nas palavras sempre escorregadias, sempre em tom de blague, piada, sem ao menos disfarçar o deboche para com o povo da nossa cidade... A casa de Ricardo não pode esperar mais por promessas, nem mesmo as de 2020. A jurema não dá frutos nem sombra: apenas espinhos...